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Fangs – Sarah Andersen

Uma vampira e um lobisomem podem se apaixonar? Elsie e Jimmy se conhecem em uma festa, e é assim que começa a história deles. Experientes em suas vidas de monstros, namorar pode ser mais desafiador do que se alimentar de sangue humano fresco ou se transformar em lobo uma vez por mês. Ainda assim, eles entendem os desafios um do outro de uma maneira que ninguém mais poderia.

No final das contas, quem diria que dois monstros modernos não podem amar?


Fangs foi publicado no Brasil como Mordida, pela Companhia das Letras. A Sarah Andersen já tem vários quadrinhos publicados. Normalmente, eu leio as coisas dela só no Instagram, assim como a maioria desses livros de artistas que postam as coisas deles no Instagram (como Planeta Estranho do Nathan W. Pyle). Mas Fangs tem uma edição tão linda, mas tão linda, que não resisti.

Não vou mentir, no Brasil, o preço é salgado. Comprei o livro na Inglaterra e paguei 10 libras, o que é o preço normal de um livro por aqui. Que quadrinhos e graphic novels são caros, a gente já sabe. Mas 70 reais no Brasil por um livro fininho é de doer o bolso. Eu entendo que a editora quis entregar aos leitores uma edição de alto nível, mas… Carinho.

A capa é envolta em tecido vermelho, e os lados são pintados de preto. O livro realmente parece uma edição antiga, digno dos holofotes na sua estante. As páginas são brancas, o que não é lá muito comum, mas é o necessário para as tirinhas em preto e branco. A Sarah apresenta um estilo bem diferente aqui do que normalmente vemos em Ninguém vira adulto de verdade ou Uma bolota molenga e feliz.

A história é muito fofa. A Sarah consegue misturar romance e comédia em tirinhas que, ainda que possam ser lidas bem individualmente, criam uma história do dia a dia de um casal mais comum do que poderíamos imaginar.

Se você gostou de Fangs, de Sarah Andersen, você vai gostar de:

Beastars – Paru Itagaki;

Ravena – Kami Garcia & Gabriel Picolo;

The Modern Faerie Tales – Holly Black.

[Por desencargo de consciência, preciso dizer que a transição do meu telefone para o computador assassinou a foto que eu tirei do livro. Pode vê-la melhor lá no meu Instagram.]

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