Mulherzinhas – Louisa May Alcott ?>

Mulherzinhas – Louisa May Alcott

As quatro irmãs March aproveitam a vida do jeito que podem. Meg, Jo, Beth e Amy vivem com a mãe e são pobres, mas são determinadas a se divertirem e levarem a vida sem arrependimentos. Com o pai lutando na Guerra Civil Americana, isso pode parecer difícil. Ainda assim, as meninas usam e abusam de suas personalidades brilhantes para distraírem a si mesmas e à mãe.

Meg, a mais velha das irmãs, precisa deixar a infância para trás e se preparar para entrar no mundo como uma mulher adulta, trabalhadora e responsável. Jo não leva desaforo para casa e sonha em se tornar uma escritora. Beth é tímida e prefere ajudar a empregada da casa, Hannah. Amy, a mais nova, é assanhada e extrovertida, e não tem papas na língua.

As garotas March passam pela infância e adolescência encarando todos os desafios que aparecem à frente. Conforme as meninas crescem e amadurecem, vão aprendendo a lidar com dinheiro, a trabalhar, e a cuidar da casa. Nesse processo, envolvem-se em paixões e buscam o que a mãe tanto ama – o casamento e a maternidade.


Mulherzinhas foi um livro super hypado no começo desse ano, e o li para uma leitura coletiva (que em si não foi nem um pouco interessante, mas ok). Eu entendi o motivo do hype ao ler, mas tenho que dizer que não achei tudo isso.

Essa edição da Martin Claret tem os dois livros, MulherzinhasBoas Esposas. Isso é legal, mas acho que a maioria das edições atuais está assim, então não é exclusivo. Eu sei que tem muita gente babando por essa edição específica, mas tenho que dizer que não é nada de mais. As ilustrações são bonitinhas? Claro. Mas a tradução me deixou a desejar. Quando eu começo automaticamente a traduzir o que eu leio para o inglês, é porque não estou aproveitando a edição.

A escrita da Louisa May Alcott é bem tranquila, visto que esse livro foi escrito para jovens garotas. É tudo bem fluído e é fácil de se agarrar logo na primeira página. Os capítulos não são muito longos, o que também contribui para uma leitura agradável.

Não vou mentir que a história, depois de certo tempo, se torna um pouco monótona. Não há um grande conflito, e a pira principal gira em torno das garotas conseguirem maridos e se tornarem boas mulheres e donas de casa. Isso é algo bem diferente do que estamos acostumados a ler hoje em dia. Por causa disso, tenho que admitir que não achei as personagens grandes coisas. Elas eram muito passivas, e me cativaram em poucos momentos. Achei a Jo, que é normalmente a preferida dos leitores por ser dona de si, chata e nada especial. Ainda assim, a história é envolvente e divertida de ler. É legal acompanhar as personagens em seu crescimento, ainda que muitas das coisas tratadas em Mulherzinhas sejam datadas e não façam sentido para nós, jovens mulheres da atualidade.

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