20 Mil Léguas Submarinas – Jules Verne ?>

20 Mil Léguas Submarinas – Jules Verne

20 mil léguas submarinas, em pleno 1866, é muita coisa. Isso mesmo, submarinas. O professor Aronnax, junto com seu empregado Conselho, enfrentaram uma viagem para capturar um medonho monstro marinho que naufragava diversos navios. Assim que o navio em que os dois estavam foi afundado pelo monstro, Aronnax e Conselho logo descobriram que o perigo não vinha de um monstro marinho, mas sim de um imenso submarino futurístico, o Náutilus.

Prisioneiros do capitão Nemo, Aronnax e Conselho não têm escolha a não ser aproveitar a viagem e experenciar as maravilhas que o fundo do mar, intocado, tem a oferecer.

Peixes imensos e minúsculos, coloridos, camuflados, baleias, tubarões, tartarugas marinhas, corais e esponjas de todos os tamanhos e cores.

Apesar de apreciar tudo o que vê, Aronnax não espera a hora de fugir daquele submarino.


20 Mil Léguas Submarinas é um livro pesado pra caramba. Esse foi um dos três livros que eu li nas férias do começo do ano passado (já disse que li pouco). Muitas partes (praticamente o livro inteiro) são só pra mostrar como Júlio Verne era um naturalista e matemático incrível. A maior parte das descrições são detalhadas demais, o que torna o livro lento e, em algumas partes, desnecessário.

O 13º capítulo, “Alguns números”, é um verdadeiro pesadelo. São apenas cálculos sobre o Náutilus (como quanto ar cabe no submarino, quantos tripulantes que tem e quantas horas precisa para esses tripulantes acabarem com o ar, explicando de quantas em quantas horas eles voltam à superfície para “reabastecer”). Apesar de ser horrível, é importante lê-lo.

Para os mais sensíveis (como eu), eles matam muitos bichos. E não têm misericórdia nenhuma. Eu sei, é triste.

Eu sempre vou recomendar a edição da Zahar, porque é sensacional. As notas são legais (apesar de eu não ler todas elas) e tem uma ajudinha com o vocabulário de marinheiro (coisa que eu definitivamente não sou).

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