Histórias de ninar para garotas rebeldes – Elena Favilli & Fancesca Cavallo ?>

Histórias de ninar para garotas rebeldes – Elena Favilli & Fancesca Cavallo

Garotas rebeldes existem e sempre existiram, não se enganem. Elas estão por aí; soltas. Soltas, mas não escondidas. Ah, não, meus queridos. Se esconder não está no vocabulário das rebeldes.

Amelia Earhart, Cleópatra, Elisabeth I, Frida Kahlo, Jane Austen, Malala Yousafzai, Marie Curie, Michele Obama, Simone Biles e Virginia Woolf. Essas são algumas das centenas de garotas rebeldes que já nasceram. E há mais. Há muitas mais.

Cada uma delas com sua história, sua profissão, sua rebeldia. Políticas, escritoras, cientistas, cozinheiras, guerreiras e rainhas. Todas lado a lado para contar suas histórias. Todas lado a lado para nos fazer ouvir. E conseguiram.

Desafiando seus superiores, trabalhando escondidas, mudando drasticamente a sociedade, essas são algumas formas que a rebeldia dessas garotas se manifestou. E ela não para.

Ela nunca vai parar. Elas nunca vão parar.

Que tentem esquecê-las. Que tentem prendê-las. Que tentem matá-las. Elas nunca se renderão.

Haverá garotas rebeldes no mundo enquanto a sociedade exigir que caibamos em caixas.

E garotas não são joias para ficarem guardadas dentro de caixas.


Histórias de ninar para garotas rebeldes é o famoso must-read da vida. A leitura é obrigatória para qualquer pessoa que deseje ter o mínimo de decência. Há muitas mulheres desconhecidas nesse livro, o que o torna MUITO interessante.

O livro é dividido em 100 contos de uma página. Cada mulher tem seu conto e sua ilustração. É um livro maravilhoso para crianças, já que conta histórias reais de mulheres reais de um jeito muito tranquilo. O vocabulário é fácil e você consegue se imaginar lendo o livro para uma criança cada vez que o abre (e talvez estejamos realmente lendo para uma criança; a nossa criança interior).

Eu tenho um fraco por livros de capa dura (apesar de isso os tornar bem mais caros). Ele tem a fitinha como marcador e um papel de miolo grosso. Parece um livro de contos de fadas velho. Acho que o correto seria, então, “contos de rebeldes”. As ilustrações também, são muito bonitas. Todas elas são feitas por mulheres (são 60 ilustradoras), o que torna o livro feito completamente por mulheres (sim, vamos excluir toda a produção de gráfica, porque aí eu não tenho como saber).

Eu gostei bastante do livro. Tem uma segunda parte dele a caminho, com mais 100 mulheres para conhecermos, mas já fiz a resenha dele agora.

Por sinal, amanhã é dia das mulheres! Foi completamente aleatória a escolha do livro, mas me diverti com a coincidência. E sim, vai ter discussão feminista SIM. Enquanto continuar havendo manés machistas no mundo, vamos continuar discutindo.

Afinal, somos garotas rebeldes.

Comments are closed.