Em Águas Sombrias – Paula Hawkins
Águas sombrias são piores do que o nome já diz. A única coisa que se pode ter certeza que há debaixo delas são segredos.
Segredos de famílias disfuncionais e de famílias perfeitas.
Segredos adolescentes, que são muito mais adultos do que se pensa.
Segredos de psicopatas.
Danielle Abbott chegou perto demais de descobrir esses segredos. E agora está morta.
Julia – Jules -, sua irmã, e Lena, sua filha, acreditam que Nel não poderia ter se jogado. Ela era forte demais para isso. Algo havia acontecido. Enquanto Jules foca em sua irmã e no manuscrito que essa escrevia sobre as mulheres que morreram afogadas no rio (curiosamente, exatamente no mesmo ponto, o Poço dos Afogamentos), Lena também lida com a morte de sua melhor amiga, Katie, e com a razão da garota ter se matado – que, para Lena, está mais viva e presente do que a garota pode suportar.
Cuidado; os segredos que Danielle Abbott desenterrou podem levar todos para o fundo – e ficarão todos desaparecidos entre águas sombrias.
Meldels. Catálogo, me dá livro de suspense que eu gosto. Esse é o segundo presentinho que eles me deram (<3) e eu amei. Sério.
A narrativa de Em Águas Sombrias inteira é dividida entre os personagens e cada um deles escreve de um jeito diferente. Alguns são em 3ª pessoa, em 1ª, e os capítulos da Jules são escritos como se ela se dirigisse à Nel.
A maioria dos personagens me dá raiva. A Jules é meio burra, a Lena faz muito drama (apesar de que alguns dramas que ela fez por causa da Katie me deram vontade de entrar no livro e dar um abraço nela) e alguns têm uma personalidade sem-sal, mas são especialmente importantes.
Um conselho, não tire conclusão nenhuma antes de ler a última página. O final foi ótimo; encerrou a história mas a deixou de ponta-cabeça. Talvez alguns de vocês fiquem com raivinha, mas eu achei ótimo.