
Três Viajantes – Thiago Tizzot
Três viajantes distintos, Estus, o mago, Rusc, o alquimista e Lisael, o elfo, podem não ter nada em comum. Mas eles têm. Os três foram prisioneiros na Fortaleza de Perfain e agora estão sendo perseguidos pelo seu Senhor. O motivo? Rusc roubou uma página de um livro que conta sobre os Oráculos. Exato, Oráculos. Aquele negócio de ler o seu futuro como alguém lê um jornal.
Os três viajantes se dirigem ao deserto de Tatekoplan para encontrar o resto do texto sobre os Oráculos e descobrir o que a humanidade é tão ansiosa para saber: os seus destinos.
Eu fiquei meio perdida no tempo de Três Viajantes. Não dá para saber direito quanto tempo a aventura durou (sendo um negócio meio “Idade Média”, imagino que tenha demorado bastante, porque os personagens viajaram pelo país inteiro), e só no final tem uma indicação maior de tempo, que é um grande intervalo deste.
Eu achei o livro muito bom e a escrita do Tizzot, no começo, me lembra um pouco a do Raphael Draccon, mas logo evolui para uma escrita única (ainda bem, porque escrever igualzinho a alguém deve ser algo meio chato, não ter seu próprio estilo de escrita).
O livro é bem naquele estilo de O Hobbit e O Senhor dos Anéis (se você não gosta de algum desses títulos, para. Você leu errado. Lê de novo), com os elfos, anões e humanos. O cenário, apesar disso, é único e o mundo é bem descrito.
Como o Thiago Tizzot já escreveu dois livros antes desse, usando esse mesmo mundo, eu fiquei um pouco confusa com referências que ele fez a histórias contadas anteriormente, então o único jeito de eu acabar com essa minha confusão é sendo uma pessoa decente e lendo os outros livros.
Onde comprar esse livro desse escritor (infelizmente) desconhecido? É só na livraria (e editora) Arte e Letra mesmo, que é dele (na verdade, o livro tem em outras livrarias, mas eu recomendo ir na Arte e Letra mesmo, que é muito bonita e dá pra tomar um café enquanto você lê).