A Hora do Lobisomem – Stephen King ?>

A Hora do Lobisomem – Stephen King

Tarker’s Mills está em alerta máximo. Algo tem matado pessoas pela cidade – e não dá indícios de que vá parar. A cada mês, alguém morre. À noite, na lua cheia. Claro que não pode ser um monstro. Monstros não existem. Algum psicopata louco, é isso que ele é.

A descrença no sobrenatural não impede as mortes. Crianças, idosos. Ele não demonstra piedade. Ele quer Tarker’s Mills enterrada em ossos e banhada em sangue.

Marty Coslaw está mais preocupado com o cancelamento do Quatro de Julho do que com esse “monstro” que, como dizem os boatos, sai matando as pessoas por aí. O garoto só quer acender uns fogos de artifício e ver a chuva de faíscas cair do céu como centenas de vaga-lumes coloridos.

Claramente, isso é impossível para ele. O garoto não consegue nem mesmo andar, que dirá se defender de um possível maníaco.

Sim, Marty é cadeirante.

Mais do que tudo, é um apaixonado pelo Quatro de Julho, o que o faz subir na sua cadeira de rodas, quando a lua cheia está alta no céu, e fazer seu próprio show de fogos de artifício. Uns fogos pequenininhos e o menino iria para a cama, feliz.

Então Mary ouve um barulho.

E vê um vulto.

Mais perto.

Mais perto.

Mais perto.

A hora do lobisomem chegou.


Aaahhh… outubro. Primavera, fim do ano. Mas, principalmente…

HALLOWEEN!

Sim, sou uma amante do Halloween. Então, apenas livros de terror esse mês. Estou no clima.

A capa de A Hora do Lobisomem é linda; como é um livro antigo do King, a Suma de Letras fez uma edição nova. São três os livros agraciados: A Hora do LobisomemCujo O Iluminado. A capa é daquele papel gostoso, o papel do miolo é grosso e macio. Um deleite tanto para o cérebro quanto para o tato.

O livro tem 12 capítulos: um para cada mês. É um livro curto (tem menos de 150 páginas), então os capítulos mais parecem contos individuais – dá muito bem para parar de ler tranquilamente no final de cada um deles. Como sempre, a escrita do King é envolvente e sombria, dando o ar perfeito para um livro de terror.

Já é o segundo livro do King que leio e, novamente, não me decepcionei. Stephen King realmente faz jus ao sobrenome.

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