Amizade é Também Amor – Carpinejar
Amizade. O que nos leva a fazer amigos e inimigos? O que nos leva a se sacrificar por alguém por quem você não tem o mínimo parentesco ou não tem um relacionamento com? A resposta é simples: amizade é também amor.
É o amor onipresente e onipotente, é o amor que não precisa de palavras para se expressar; ele já sabe.
É o amor inconstante e confortável; é aquele que você já entra na casa abrindo a geladeira.
É aquele que você esquece tudo e não deixa de esquecer nada; é aquele que você nunca abandona.
É aquele que você briga pela coisa idiota pra depois discutir sobre isso de novo.
É aquele que você tem a digital no celular porque tem preguiça de lembrar a senha.
É aquele que você fala mal junto, flerta junto e toma banho junto.
É aquele que você não deixa esquecer os erros (não só porque você não quer que se repitam, mas porque é engraçado).
É aquele amor que supera todos os outros.
Amizade é Também Amor é um livro de crônicas (recebido da minha parceria com a Catálogo Literário <3). Esse não foi o primeiro livro de crônicas que eu li (os dois da Paula Pimenta chegaram antes).
Crônica não é a minha escolha habitual de leitura, muito menos sobre sentimentalismo. Algumas das crônicas, mais sentimentais, eu apenas pulei; não estava com saco e sentimentos não são bem o meu forte.
O geral do livro é muito bom, o texto é MUITO divertido e bem escrito. Algumas crônicas eu não li porque eram muito sentimentais e repetitivas, algumas repetiam tema.
O livro não fala só sobre amizade, para aqueles que tiverem poucas. Fala sobre relações. Namoro, claro, casamento, amizade, pais… Essas coisas.
Eu acho livros de crônicas interessantes porque você pode começar e parar aonde quiser. As histórias são curtas, o que as torna ótimas escolhas para aquele pessoal que vive naquela loucurada de cidade grande. Ou até mesmo para leitores não tão assíduos, que podem parar quando bem quiserem e podem escolher a crônica que mais lhe agrada.
1 Comentário
Crônicas também não são minhas escolhas preferidas, mas estou aceitando elas melhor desde que eu li aquele livro “Tá todo mundo mal”, e não tinha conseguido recomendações boas de crônicas até agora, obrigada!
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