This is Not a Werewolf Story – Sandra Evans ?>

This is Not a Werewolf Story – Sandra Evans

Lobisomem. Werewolf. Werwolf. Hombre lobo. Não importa como você os chame. Essa história não é sobre um.

Raul não é um lobisomem. Ele é um garoto que estuda em um internato, na frente do bosque White Deer Woods [Bosque do Cervo Branco]. Todo final de semana, quando as crianças vão para casa, Raul vai para o seu farol no meio da mata. Ninguém vem levá-lo pra casa. Raul não tem ninguém. Lá o garoto abraça sua segunda identidade e passa o final de semana dormindo no chão e caçando para comer.

Mas, quando retorna ao mundo do internato One of Our Kind [Um da Nossa Espécie], ele tem que lidar com um amor, um rival, um professor de educação física psicopata e um grande e massivo segredo, onde parece que todos escondem algo dele. O prolema é que esse segredo envolve a sua família, o seu ambiente, o seu farol e o que acontece no por do sol da sexta feira. Mas… o que acontece no por do sol da sexta feira?

Raul não vira um lobisomem. Afinal, essa não é uma história de lobisomem.


This is Not a Werewolf Story é o melhor livro lido em 2016. E não é à toa. O senso de humor do livro é cômico e a escrita é fácil de entender. Por ser um livro escrito em inglês, pode parecer difícil de entender. Não é. Esse livro tem uma “classificação indicativa” impressa na capa (eu não sei se isso tem em todos os livros, mas eu vou dar uma olhada depois). Ele é recomendado para crianças de 9 a 12 anos (eu tenho 14 e obriguei a minha vó de 77 a ler; adoro desrespeitar classificações indicativas literárias). Ou seja, tem um vocabulário mais básico.

Eu tenho um ódio profundo de quase todos os personagens desse livro. Sério. A garota que ele gosta e o novato no colégio são dois babacas. No começo você pode até gostar deles. Mas é só no começo mesmo.

Apesar disso, o final me deixou muito contente. Apesar de ter deixado uma ponta solta da trama inteira, ela encerrou o livro muito bem e todos os resultados me deixaram bem contente.

Me condenem que os melhores livros que eu li nos últimos dois anos foram comprados em solo internacional (Londres em 2015 e Montreal em 2016). Eu não tenho culpa. Vocês já entraram em uma livraria lá fora? Eu posso falar o quanto de alemão eu quiser, mas não volto da Alemanha com 9 livros na mala de mão (fiz isso na volta do Canadá e fiz meu amigo na época carregar no aeroporto pra mim. Sorry, not sorry). Eu prefiro comprar livros menos conhecidos e que são de um volume só lá fora. Porque tem uma grande chance de eles nunca serem traduzidos e trazidos para o Brasil (fica a dica, editoras brasileiras), então quero dar a eles o seu devido e merecido reconhecimento.

4 Comentários

  1. Heyy! Você falou de livrarias lá fora, e me caiu a pergunta se você foi na Indigo Books ou na Chapters, no Canadá.

  2. Oi, Beatriz!

    Eu descobri seu blog graças a esse post, que por sinal é sobre um dos meus livros favoritos também! (‘: No finalzinho, você diz que seus livros favoritos do ano passado são de autores internacionais. Vi também que você já leu coisa do Draccon e da Carolina Munhoz. Daí fiquei aqui pensando, ‘cê já leu a trilogia dele Dragões de Éter? É uma das minhas favoritas! Além deles, tem muitos autores nacionais que são muito bons por aí, mas que, infelizmente, não são muito conhecidos. Um dos que eu mais gosto é o Felipe Castilho. Ele escreveu a trilogia Legados do Folclore, que é muito, muito boa!!

    Tem também o livro Filhos da Lua: O Legado, da Marcella Rossetti. Esse é sobre lobisomens! Por fim, tem as hqs do Maurício de Sousa da coleção Graphics MSP. Aposto que você já viu uma por aí, e todas que eu li são lindas.

    Que você possa ler muitos livros bons esse ano e boa sorte com o blog!!

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