The Last Voyage of Poe Blythe – Ally Condie ?>

The Last Voyage of Poe Blythe – Ally Condie

A vida de Poe Blythe gira em torno da vingança. Atualmente, ela é a capitã do último navio minerador do Posto Avançado. Essa é a última missão, a última expedição para minerar ouro do leito do Rio Serpentine. A rota é diferente da normalmente feita, mas a promessa de ouro vale o risco. Quer dizer, o risco é mínimo, depois que Poe construiu a armadura contra os Saqueadores.

Porque, dois anos antes, os Saqueadores invadiram o navio minerador em que Poe e seu namorado, Call. Eles roubaram todo o ouro minerado, destruíram o navio, e mataram Call, que estava de vigia. Poe Blythe voltou da expedição com sede de vingança e verteu todo o seu ódio em seu trabalho para o Almirante. A armadura para o último navio minerador é o trabalho da sua vida, cheia de lâminas e espinhos. Resultado: o navio é impenetrável, e vários Saqueadores já perderam a vida tentando escalar o navio.

E, na última expedição de Poe Blythe, sua sede de vingança será testada quando as coisas começam a dar errado e ela precisa encarar quem ela se tornou.


The Voyage of Poe Blythe é um livro gringo que não parece ter uma tradução para o português no futuro próximo. Eu traduzi alguns termos para a resenha.

O que me atraiu ao livro pela primeira vez foi essa capa linda dele. A edição dele é muito linda (o papel da jacket é meio aveludado e muito gostoso), e a diagramação dele é ótima. Além disso, no começo de cada capítulo, tem um pequeno desenho parecido com as linhas no topo da capa, o que é um charme legal. Uma coisa que senti falta foi um mapa, porque o livro fala de vários lugares e até cita mapas, mas eu fiquei bem perdida no espaço.

A escrita da Ally Condie é muito boa. Eu li esse livro MUITO rápido (3 horas e meia), porque a autora sabe envolver um leitor! E ela faz uma das coisas que mais me prende em um livro: capítulos curtos. A maioria dos capítulos tem entre 3 e 5 páginas, o que me anima e me faz ler muito rápido.

Poe Blythe é uma personagem incrível. Eu gosto muito desse ódio interno dela, e que ela não tá nem aí, só quer ver tudo queimar e a galera morrer. E o desenvolvimento dela ao longo do livro é bem construído e faz bastante sentido. Mas a questão dos personagens meio que para por aí, porque os personagens secundários são MUITO secundários. Eles têm uma construção bem básica e são meio esquecíveis, então não tem muito mais gente digno de nota no livro.

A história é bem interessante e faz você querer ler o livro até o final (e eu adoro que é um livro único). Mas, quando acabei o livro, a sensação que tive foi que The Last Voyage of Poe Blythe é um spin-off de uma série que não li. O mundo não é muito bem explicado (tipo, o que é o Posto Avançado? Por que tem toda uma sociedade esquecida lá? O que foi esse evento distópico que mudou o mundo?). Tem como aproveitar a história sem saber dessas coisas, mas o final é muito aberto pro meu gosto e me deixou com uma sensação de -_-. Se eu tivesse que chutar, o livro é do mesmo mundo da trilogia Matched (publicada aqui no Brasil pela Suma, em 2011).

Mesmo com ressalvas, o livro me deixou com vontade de ler outros da autora.

Se você gostou de The Last Voyage of Poe Blythe, de Ally Condie, você vai gostar de:

The Illuminae Files – Amie Kaufman & Jay Kristoff;

Oryx & Crake – Margaret Atwood;

Trono de vidro – Sarah J. Maas.

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