Dom Casmurro – Machado de Assis ?>

Dom Casmurro – Machado de Assis

Bentinho se sente desolado. Sua mãe, é muito religiosa e prometeu a Deus que colocaria o filho no seminário se ela o nascesse. E Bentinho nasceu. E está prestes a ir para o seminário, estudar para se tornar padre.

Mas o que dirá à Capitu? Capitu, seu amor, a garota que, segundo José Dias, o homem que mora com Bentinho e a mãe, tem olhos de cigana oblíqua e dissimulada.

Os dois precisam de uma solução – rápido. O tempo se esvai das mãos de Bentinho, que está ficando sem opções.

Ele precisa escolher.

A mãe ou Capitu?

Deus ou o amor?


Dom Casmurro é um livro difícil, já adianto a vocês. Um clássico da literatura brasileira, de 1899. A linguagem é difícil e meio confusa, mas nada impossível. Afinal, eu consegui ler, não é mesmo? Depois de me falarem que o livro era difícil, que a linguagem era complicada e tudo mais, achei que seria a pior coisa na Terra, mas não foi nada disso.

A minha versão é pequena, com só 152 páginas. Está particularmente amarelada, sendo de 1988.

Como é um livro velho, Dom Casmurro é, naturalmente, sexista. Alguns personagens dão preguiça de tanta besteira desse tipo que eles falam (só pra vocês terem uma noção, só 33 anos depois do lançamento desse livro foi que as mulheres tiveram a permissão de votar; nisso, Machado já estava morto e enterrado há tempos).

Comecei a ler o livro achando que Capitu seria a personagem mais sensacional de todos os tempos, mas me decepcionei bastante com ela. Aliás, todos os personagens são meio sem-graça, insossos. Ainda assim, Capitu me parece a que mais se salva de todos eles.

Não leiam o livro se estão procurando uma bela história de romance e um final feliz. Irão se decepcionar e ficar com a maior cara de pastel.

Existem várias polêmicas envolvendo esse livro, mas irei deixá-las de lado. Senão, vou acabar contando o final (o que não é coisa de gente decente, convenhamos, né, queridos).

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