Cujo – Stephen King ?>

Cujo – Stephen King

A família Camber sempre teve clientes. O pai, Joe, fazia o papel de mecânico para todos que precisavam da sua ajuda. A mãe, Charity ficava em casa, cuidando de tudo. O menino, Brett, cuidava de Cujo depois da escola.

Cujo era o cachorro da família, um São Bernardo de 5 anos, 90 quilos e amante de crianças.

A família Trenton sempre vai na oficina de Joe Camber para arrumar o carro. Eles não são tão perfeitos quanto aparentam ser; o pai, Vic, está a um fio de perder o emprego, Tad, o filho, acha que o antigo serial killer da cidade está no seu armário (apesar de sabermos que ele está morto), e há uma crise no casamento dos pais do menino.

Então tudo muda quando Cujo é mordido por um morcego raivoso e um conserto do carro dos Trenton dá errado.


A capa de Cujo é linda. Sério. A pata do cachorro tem relevo, como se um São Bernardo tivesse realmente pisado em cima do livro e afundado a capa. Por sinal, a capa é dura, o que deixa tudo mais gostoso. O problema é que essas edições são mais caras. O livro é bem diagramado, o que dá uma alegria no coração. Também tem uma entrevista com o King, que é particularmente interessante.

Eu tenho sentimentos conflitantes quanto à história. Algumas partes são muito boas, mas outras deixam a desejar e parecem sem nexo. O final é completamente sensacional (apesar de um pouco triste, mas é o King; se ele não matar algumas pessoas, tem algo de errado), mas o monstro no closet de Ted poderia ter sido explorado de outra maneira, me pareceu meio forçado.

A escrita do King, meio como um pré-requisito, te prende. Esse é só o terceiro livro que leio dele, mas já é fácil de identificar. Ele tem uma escrita bem característica.

Apesar disso, acho que a história não foi tão envolvente quanto O bazar dos sonhos ruins ou A hora do lobisomem. Para mim, o primeiro sempre vai ser o melhor (pelo menos, até agora).

Não, não tenho a intenção de ver o filme. Adoro livros de terror, mas fica por isso mesmo.

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